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Entenda o que é terror noturno e como lidar com esse distúrbio

Bianca

Saber o que terror noturno é muito importante para pais e responsáveis. A razão é que essa é uma das manifestações do sono mais assustadoras, tanto para as crianças (frequentemente acometidas pelo problema) quanto para os adultos.

Apesar de ser uma ocorrência inofensiva, o terror noturno pode ser, à primeira vista, um tanto quanto assustador. Por conta disso, conhecer o problema e saber exatamente com o que estamos lidando é de extrema importância para que possamos, enfim, lidar com isso da melhor maneira.

Pensando nisso, elaboramos um pequeno artigo que trará informações práticas e objetivas sobre esse conceito, mostrando como esse problema se manifesta, quais são os sintomas e como podemos tratá-lo da forma certa. Vamos lá? Boa leitura!

O que é terror noturno?

O terror noturno é um problema predominantemente infantil (embora também possa acometer pessoas adultas) que está categorizado no grupo das parassonias, ou seja, distúrbios do sono. Outro exemplo bem famoso desse tipo de situação é o sonambulismo, que também afeta crianças com uma certa frequência.

Normalmente, o terror noturno acontece no começo da noite, logo após a criança pegar no sono. Os episódios não têm uma duração certa. Normalmente são curtos, mas em alguns casos podem levar até 20 minutos para terminar.

Quais são as suas causas?

Comumente confundidos com os pesadelos, os terrores noturnos têm causas bastante diferentes. Enquanto os sonhos ocorrem no período do sono mais profundo — o REM —, o terror noturno geralmente acontece logo que as crianças adormecem.

As causas ainda não são muito bem determinadas, mas há uma teoria de que os episódios ocorrem por falta de maturação das células nervosas. Além disso, outros fatores, como estresse, cansaço e histórico familiar podem contribuir para que alguém apresente esse problema.

Para alguns especialistas, a razão para essa ocorrência está relacionada com a imaturidade cerebral dos pequenos, que não está devidamente desenvolvido para transicionar entre os momentos de sono e despertar. Assim, as crianças acometidas ficariam, por um período, em um estágio intermediário.

Como o problema se manifesta?

Cada criança terá sintomas bem diferentes e particulares quando estiver no meio de uma crise. No entanto, na maior parte das vezes, os sinais incluem:

  • agressividade;
  • expressão de pavor;
  • gritos (especialmente em crianças mais velhas);
  • choro compulsivo (mais normal em bebês);
  • respiração acelerada;
  • batimentos acelerados;
  • suor;
  • movimentação excessiva (sentar-se, correr pela casa, debater-se, entre outros).

O que difere, principalmente, o terror noturno do pesadelo é o fato de que a criança está, aparentemente, acordada no primeiro. Embora ela não apresente consciência (para, por exemplo, conversar com os pais), a movimentação aqui é muito mais intensa.

Quais são as melhores maneiras de lidar com a situação?

Os episódios de terror noturno tendem a ser autolimitantes, ou seja, acabarem sozinho. Com o passar dos anos, eles se tornam mais raros, até sumirem completamente. No entanto, é preciso ter prudência durante as crises para evitar que as crianças se machuquem.

O principal cuidado é manter a calma. Antes de dormir, tranque bem todas as portas e janelas e retire objetos que possam machucar o pequeno durante a crise.

Depois, basta estar presente enquanto os episódios ocorrerem. Fale sempre com voz baixa, tente acariciar e acalmar a criança e aguarde. Em poucos minutos, tudo tende a passar. Não acorde o pequeno e o coloque em segurança novamente em sua cama. É muito provável de que ele não se lembre de nada no dia seguinte.

Outras dicas para lidar com esse problema incluem:

  • tratamentos alternativos para o estresse;
  • acompanhamento com psicólogos;
  • realização de atividades físicas durante o dia;
  • ajuste no horário de ir para a cama (colocar a criança para dormir um pouco antes) e acordá-la alguns minutos do horário que os episódios tendem a acontecer

Agora que já sabemos o que é terror noturno — uma manifestação clínica muito comum entre crianças pequenas —, podemos lidar melhor com esses episódios para evitar consequências negativas para a saúde física e mental de nossos pequenos tesouros. A ajuda psicológica pode, também, ser uma boa aliada para a orientação nesses casos!

Para que outros papais, mamães e familiares fiquem por dentro das causas e soluções para esse distúrbio, compartilhe este artigo em suas redes sociais! Assim, a informação será difundida entre aqueles que realmente precisam dela. Até a próxima!

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