O autismo é uma alteração psiquiátrica que costuma ser percebida logo na infância. Embora alguns sintomas apareçam nos primeiros meses de vida, a identificação costuma acontecer quando a criança tem entre 1 ano e meio e 3 anos. Por isso, muito pais se perguntam como identificar o autismo o quanto antes.

Os autistas apresentam dificuldades para se relacionar social ou afetivamente e parecem viver em um mundo isolado, mas suas características não são universalmente conhecidas. O diagnóstico é feito a partir de uma série de constatações, afinal, trata-se de um transtorno de espectro e não de uma doença com sintomas bem definidos.

A melhor forma de lidar com o autismo é por meio da informação! Portanto, continue a leitura e conheça mais a respeito desse problema. Acompanhe!

Graus de comprometimento

Antes de saber como identificar o autismo, é preciso ter consciência de que um portador do transtorno é complemente diferente de outro. Isso acontece, pois, além de um indivíduo ser único, com personalidades próprias, a doença se manifesta em diferentes graus:

• Autismo leve: também conhecido como Síndrome de Aspenger, as dificuldades em comunicação podem ser percebidas, mas não costumam influenciar nas interações sociais, e isso pode ocasionar a demora para buscar por um diagnóstico;
• Autismo moderado: as dificuldades em comunicação e a necessidade de um suporte costumam deixar os familiares alertas e incentivam a busca por apoio profissional rapidamente;
• Autismo severo: autistas severos podem ser agressivos, autoagredir-se desde muito novos e não conseguem desempenhar funções básicas do crescimento humano, como aprender a se alimentar sem a ajuda dos pais, como outras crianças.

Se você está desconfiado do comportamento do seu filho, ou conhece alguém que tem alguma suspeita, oriente que a pessoa procure orientação o quanto antes, pois a eficácia do tratamento depende do quanto antes ele for iniciado.

Sintomas relacionados ao autismo

Para saber como identificar o autismo e procurar ajuda com rapidez, conheça alguns sintomas que despertam alerta:

• movimentos repetitivos com as mãos;
• ações exageradamente repetitivas, como alinhar objetos;
• distanciamento emocional;
• a criança não responde quando chamada pelo nome;
• incômodo além do normal com barulhos externos.

É importante lembrar que as questões que devem ser consideradas para identificar o autismo devem ser pautadas na comunicação, interação social, aprendizagem e afetividade. Por se tratar de um transtorno de neurodesenvolvimento infantil, as mudanças não são visíveis fisicamente, já que criança continua ganhando peso e altura conforme esperado.

O que fazer ao identificar o autismo

O autismo não tem cura, mas o diagnóstico precoce e o tratamento correto permitem que os seus efeitos sejam amenizados e comprometam a qualidade de vida do paciente e da família com o mínimo de impacto negativo possível.

Ao identificar qualquer sinal de que o desenvolvimento do seu filho não está como o esperado, procure imediatamente uma clínica de Neurologia Infantil.

Dicas de como se relacionar com uma criança autista

O autismo se manifesta em diferentes níveis, fazendo com que lidar com uma criança autista seja desafiador. No entanto, não é preciso ser um especialista para estabelecer uma comunicação com o portador.

Ao conversar com essa criança, prefira usar palavras simples e curtas, escolhendo assuntos que agradam o pequeno. É preciso paciência para que ela consiga processar a informação.

Histórias e brincadeiras são muito bem-vindas, mas o toque deve ser evitado, pois, a hipersensibilidade é uma característica bastante forte.

Também é importante saber como agir caso ela se assuste. Identifique o que está provocando a reação, como um barulho estridente. Se estiver ao seu alcance, faça questão de eliminar. Do contrário, afaste os objetos que possam machucá-la e tente fazer uma pequena massagem nos ombros ou nas costas, com movimentos suaves e delicados.

Você aprendeu algumas maneiras sobre como identificar o autismo nos pequenos. Fique de olho nos seus filhos, nas crianças da sua família e repasse essas importantes informações aos seus amigos! É muito importante, especialmente para as crianças, que entendam como lidar com outras crianças especiais. Promover a inclusão passa por entender as diferenças.

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